Mark Zuckerberg tem 26 anos e US$ 6,9 bilhões (R$ 11,7 bilhões). Ele é um dos criadores do site de relacionamentos “Facebook”, lançado em 2003 e atualmente o terceiro mais acessado em todo o mundo, com 648 milhões de visitantes em 1 mês. Segundo o “New York Times”, o valor da empresa chega a US$ 50 bilhões (R$ 82,55 bilhões). Esse ano, Zuckerberg foi eleito a pessoa mais importante de 2010 pela revista “Time” e teve sua história contada no filme “A Rede Social”. Mais do que isso, o criador do “Facebook” é o mais recente exemplo de “supernerd” criado pelo Vale do Silício. Nerds, ou geeks, são como se denominam jovens intelectuais ligados à tecnologia. A região no estado norte-americano da Califórnia é a maior usina mundial de empresas de tecnologia e foi palco para o surgimento de outros gigantes da internet como “Google” e “YouTube”.
“O Vale do Silício reúne 12 grandes universidades que, durante muitos anos, contaram com investimento maciço em pesquisa e desenvolvimento experimental e de professores, o que possibilitou que esses jovens criassem protótipos de programas, sites e equipamentos”, explica Silvio Aparecido dos Santos, professor de administração da Faculdade de Engenharia e Administração (FEA) da Universidade de São Paulo (USP). Para isso, segundo ele, “foi preciso estrutura e base tecnológica verdadeira, captação de investimentos e apresentação de soluções para problemas”. Coordenador do Grupo de Pesquisa em Administração Avançada e Empreendedorismo, Santos cita o próprio caso do “Facebook”, uma solução que atende à demanda da denominada geração enclausurada – pessoas que têm entre 17 e 20 anos e se comunicam com o mundo todo, mas firmam pouco contato pessoal.
Santos acredita que foi graças ao contato com professores muito experientes que, em 1998, os dois estudantes da Universidade de Stanford, Larry Page e Sergey Brin, ambos de 25 anos, desenvolveram, como projeto acadêmico, o que viria a ser o “Google”. Em 2008, a marca foi considerada a mais forte do mundo pela empresa de marketing Millward Brown Optimor, com valor de US$ 86,1 bilhões (R$ 147 bilhões).
A presença de empresas de tecnologia serviu para aproximar pessoas e rendeu frutos. Em fevereiro de 2005, Chad Hurley e Steve Chen, então com 27 e 25 anos e funcionários da empresa de pagamentos online PayPal, criaram um programa de computador para dividir vídeos com os amigos. Nascia o “YouTube”, que detectou a vontade das pessoas de compartilhar e assistir vídeos pela rede. Um ano depois, o site foi comprado pelo “Google” por US$ 1,65 bilhão (R$ 2,8 bilhões) e eleito a invenção do ano pela “Time”.
Como não poderia deixar de ser, a história do lugar, próxima de Hollywood e grande centro do movimento hippie nos anos 60, também contribuiu para que o Vale do Silício se tornasse o que é hoje. “A região é um complexo midiático, com os estúdios de Hollywood, conectado com as novas tecnologias desenvolvidas em universidades. Ali se formam jovens empreendedores que veem a tecnologia como ideologia utópica associada aos movimentos hippies”, analisa Wilson Vieira Ferreira, professor de Estudos da Comunicação, Semiótica e Comunicação Visual da Universidade Anhembi Morumbi. Para ele, o sucesso desses jovens é uma espécie de “vingança dos nerds”. “Essa geração, em parte avessa a relacionamentos mais próximos, reflete esse estilo de vida na tecnologia”, descreve. E esse estilo de vida se tornou sucesso mundial.
O grande mentor desses jovens é Bill Gates, fundador da Microsoft, a maior fabricante de softwares do mundo. A empresa surgiu quando ele tinha 19 anos e estudava Matemática e Direito na Universidade Harvard. Em 1999, sua fortuna ultrapassou os US$ 100 bilhões (R$ 170,8 bilhões), mas, desde então, vem caindo, também em função de doações vultosas a projetos filantrópicos. Mesmo reduzido a menos da metade do que era, o patrimônio de Gates em 2010, segundo a revista “Forbes”, chegava a US$ 54 bilhões (R$ 91,4 bilhões).
“O Vale do Silício reúne 12 grandes universidades que, durante muitos anos, contaram com investimento maciço em pesquisa e desenvolvimento experimental e de professores, o que possibilitou que esses jovens criassem protótipos de programas, sites e equipamentos”, explica Silvio Aparecido dos Santos, professor de administração da Faculdade de Engenharia e Administração (FEA) da Universidade de São Paulo (USP). Para isso, segundo ele, “foi preciso estrutura e base tecnológica verdadeira, captação de investimentos e apresentação de soluções para problemas”. Coordenador do Grupo de Pesquisa em Administração Avançada e Empreendedorismo, Santos cita o próprio caso do “Facebook”, uma solução que atende à demanda da denominada geração enclausurada – pessoas que têm entre 17 e 20 anos e se comunicam com o mundo todo, mas firmam pouco contato pessoal.
Santos acredita que foi graças ao contato com professores muito experientes que, em 1998, os dois estudantes da Universidade de Stanford, Larry Page e Sergey Brin, ambos de 25 anos, desenvolveram, como projeto acadêmico, o que viria a ser o “Google”. Em 2008, a marca foi considerada a mais forte do mundo pela empresa de marketing Millward Brown Optimor, com valor de US$ 86,1 bilhões (R$ 147 bilhões).
A presença de empresas de tecnologia serviu para aproximar pessoas e rendeu frutos. Em fevereiro de 2005, Chad Hurley e Steve Chen, então com 27 e 25 anos e funcionários da empresa de pagamentos online PayPal, criaram um programa de computador para dividir vídeos com os amigos. Nascia o “YouTube”, que detectou a vontade das pessoas de compartilhar e assistir vídeos pela rede. Um ano depois, o site foi comprado pelo “Google” por US$ 1,65 bilhão (R$ 2,8 bilhões) e eleito a invenção do ano pela “Time”.
Como não poderia deixar de ser, a história do lugar, próxima de Hollywood e grande centro do movimento hippie nos anos 60, também contribuiu para que o Vale do Silício se tornasse o que é hoje. “A região é um complexo midiático, com os estúdios de Hollywood, conectado com as novas tecnologias desenvolvidas em universidades. Ali se formam jovens empreendedores que veem a tecnologia como ideologia utópica associada aos movimentos hippies”, analisa Wilson Vieira Ferreira, professor de Estudos da Comunicação, Semiótica e Comunicação Visual da Universidade Anhembi Morumbi. Para ele, o sucesso desses jovens é uma espécie de “vingança dos nerds”. “Essa geração, em parte avessa a relacionamentos mais próximos, reflete esse estilo de vida na tecnologia”, descreve. E esse estilo de vida se tornou sucesso mundial.
O grande mentor desses jovens é Bill Gates, fundador da Microsoft, a maior fabricante de softwares do mundo. A empresa surgiu quando ele tinha 19 anos e estudava Matemática e Direito na Universidade Harvard. Em 1999, sua fortuna ultrapassou os US$ 100 bilhões (R$ 170,8 bilhões), mas, desde então, vem caindo, também em função de doações vultosas a projetos filantrópicos. Mesmo reduzido a menos da metade do que era, o patrimônio de Gates em 2010, segundo a revista “Forbes”, chegava a US$ 54 bilhões (R$ 91,4 bilhões).
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