Antes de as histórias sobre a extinção dos ruivos existirem, havia as histórias sobre a extinção dos loiros. Em setembro de 2002, vários jornais e noticiários de TV disseram que os loiros desapareceriam em 200 anos. Um artigo da BBC News da época citou "cientistas alemães" que disseram que os loiros estariam extintos em 2202. Segundo o artigo, a pesquisa afirmava que a Finlândia, com sua alta proporção de loiros, seria o local de nascimento do último loiro. A afirmação foi feita baseando-se no fato de que o cabelo loiro vem de um gene recessivo e que mais homens estavam escolhendo loiras tingidas em vez das loiras reais. Já outros artigos repetiam os mesmos fatos sobre a futura extinção dos loiros, mas mencionavam que sua fonte era a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Um dermatologista da University of Edinburgh foi uma das várias pessoas a discordar da afirmação. Jonathan Rees disse que o gene para o cabelo loiro somente "desapareceria" se houvesse uma vantagem evolutiva inerente em ser loiro, o que não é verdade, apesar das várias piadas que afirmam o contrário [fonte: BBC News]. Ele acrescentou ainda que os loiros se tornariam menos comuns, mas que não desapareceriam por completo [fonte: BBC News].
A página da Internet Snopes, especializada em desmentir rumores e lendas urbanas, publicou um artigo derrubando a história da extinção dos loiros. Eles citavam uma notícia do Washington Post que afirmava que a história havia sido exagerada. O Snopes também descobriu histórias de jornal semelhantes sobre o desaparecimento dos loiros publicadas em 1961, 1906, 1890 e 1865. A história de 1961 alegava que faltavam de 50 a 140 anos para o desaparecimento dos loiros, ao passo que a de 1906 dizia que eles ainda tinham 600 anos pela frente. A maioria dos artigos citava pesquisas científicas que, de uma maneira ou de outra, diziam que os homens consideravam mulheres de cabelos pretos mais desejáveis.
Como foi mostrado pelo Washington Post, a OMS nunca produziu um estudo sobre a eventual extinção dos loiros. Nenhum órgão de notícias que escreveu sobre a história inicialmente, contudo, entrou em contato com a OMS para confirmar os resultados do suposto estudo. (Um produtor de TV entrou em contato com a OMS, mas não esperou pela confirmação para transmitir a notícia.)
O Washington Post acabou por rastrear a origem da história até uma revista feminina alemã chamada "Allegra". Essa revista utilizou como fonte um antropólogo, que aparentemente não existe, funcionário da OMS [fonte: Washington Post]. No final, a maioria dos jornais e emissoras de TV que veicularam a história tiveram de corrigir a notícia.
Um dermatologista da University of Edinburgh foi uma das várias pessoas a discordar da afirmação. Jonathan Rees disse que o gene para o cabelo loiro somente "desapareceria" se houvesse uma vantagem evolutiva inerente em ser loiro, o que não é verdade, apesar das várias piadas que afirmam o contrário [fonte: BBC News]. Ele acrescentou ainda que os loiros se tornariam menos comuns, mas que não desapareceriam por completo [fonte: BBC News].
A página da Internet Snopes, especializada em desmentir rumores e lendas urbanas, publicou um artigo derrubando a história da extinção dos loiros. Eles citavam uma notícia do Washington Post que afirmava que a história havia sido exagerada. O Snopes também descobriu histórias de jornal semelhantes sobre o desaparecimento dos loiros publicadas em 1961, 1906, 1890 e 1865. A história de 1961 alegava que faltavam de 50 a 140 anos para o desaparecimento dos loiros, ao passo que a de 1906 dizia que eles ainda tinham 600 anos pela frente. A maioria dos artigos citava pesquisas científicas que, de uma maneira ou de outra, diziam que os homens consideravam mulheres de cabelos pretos mais desejáveis.
Como foi mostrado pelo Washington Post, a OMS nunca produziu um estudo sobre a eventual extinção dos loiros. Nenhum órgão de notícias que escreveu sobre a história inicialmente, contudo, entrou em contato com a OMS para confirmar os resultados do suposto estudo. (Um produtor de TV entrou em contato com a OMS, mas não esperou pela confirmação para transmitir a notícia.)
O Washington Post acabou por rastrear a origem da história até uma revista feminina alemã chamada "Allegra". Essa revista utilizou como fonte um antropólogo, que aparentemente não existe, funcionário da OMS [fonte: Washington Post]. No final, a maioria dos jornais e emissoras de TV que veicularam a história tiveram de corrigir a notícia.
No detalhe da imagem, Nick e Aaron Carter, dois dos loiros originais mais famosos do mundo.
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